quarta-feira, julho 11, 2007

Amor incondicional....

Agora há pouco, terminei de ler mais uma biografia...Se é que posso chamar assim o livro que comprei há dois dias, dando um tempo no shopping há espera da consulta com o cardiologista. Comprei o livro na intenção de levar para o hospital (Vou me operar daqui a alguns dias), mas a minha sempre insuperável curiosidade não deixou o bendito dentro de sua embalagem. Ainda mais por se tratar da história de um cãozinho adotado por um fuzileiro em plena guerra no Iraque. Quem me conhece vai sacar logo de cara pq comprei o tal livro: Eu simplesmente adoro animais, todos (quer dizer, alguns me metem um medo terrível)! Então, tudo que diz respeito a esses seres, me interessa muito mais que biografia de celebridade; seja o que for: filmes, livros notícias e programas. Aprendo demais com o comportamento deles. Crio em minha casa três cadelinhas e uma gatinha, fora os passarinhos que , de vez em quando, aparecem em meu quintal. Deram um tempo por causa da Felícia, a gata. Ela fica escondida no coqueiro para poder praticar seu esporte preferido: caça aos passarinhos desavisados...rss. Trato todas quatro como filhas, aliás, são as filhas que não nasceram de mim, mas conquistaram meu coração. Não há nada parecido com a alegria que elas expressam quando chegamos em casa, querem colo, pedem carinho, e se vamos sair, elas sempre dão um jeito de deitar na porta, quase que impedindo a saída. Dormem junto comigo, cada uma sabe exatamente o seu lugar na hora do sono, e acreditem: elas têm o seu horário! Sempre depois do jornal Nacional, elas começam a se aninhar...
Então, voltando ao livro, que história emocionante. Como um cãozinho virou mascote de um batalhão acostumado ao horror da guerra, como foi mimado por homens acostumados a matar e a maneira q um oficial dos EUA conseguiu mobilizar um montão de gente para poder fazer o cachorrinho chegar a salvo na América....Só de ler a maneira cruel como esses bichinhos são exterminados no Iraque fiquei chocada, com meu coração apertado. Então eu olho para o meu Quarteto, e vejo que, para elas, nós somos o referencial( eu e o Coelhinho). Não me importo se as pessoas não vêm à minha casa por causa delas, e se muitas vezes, deixamos de viajar porque não tem ninguém disponível para tomar conta delas. Sinto pena das pessoas que não conseguem se afeiçoar sem interesse, nem conseguem receber o amor incondicional dessas criaturinhas. Para o Quarteto, a única coisa que importa é que estejámos em casa, fazendo carinho e brincando com elas. Não olham para o q trazemos nas mãos e não notam se estamos perfumados ou não, com roupas caras ou não. E principalmente, não perguntam qual a marca do nosso carro! Para elas, o nosso carinho e atenção são o bastante. Posso dizer, ou melhor, afirmar: A vida se torna muito melhor quando estou ao lado delas. Minha família já sabe: Almoço de domingo, aniversários, Natal, Ano Novo, Páscoa ou qualquer q seja a comemoração, minhas filhas estarão lá, junto comigo! Lógico que não as levo onde sei que não tratarão bem, até pq não obrigo ninguém a gostar delas, mas quando essas mesmas pessoas vêm à minha casa, ela têm que aceitar minhas doces "capetinis" correndo de um lado para o outro. Só quem ama verdadeiramente seus bichinhos sabe do que eu estou falando....